quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Estudos apontam para tratamento mais curto para a tuberculose

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos pediram esta quinta-feira às pessoas com tuberculose latente que façam um tratamento de 12 semanas como alternativa eficaz ao regime de nove meses que muitos pacientes não concluem.
Entre aqueles que poderiam se beneficiar de um tratamento mais curto estão os maiores de 12 anos que tiveram exame positivo para a tuberculose ou que estiveram expostos à doença, mas não têm sintomas, informaram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).
No ano passado, 8,8 milhões de pessoas em todo o mundo contraíram esta doença pulmonar contagiosa e 1,4 milhão morreram, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Três testes clínicos aleatórios mostraram que um novo tratamento de fármacos combinados, que inclui isoniazida (INH) e rifapentina (RPT), administrado semanalmente sob a supervisão de um médico, "é tão eficaz para a prevenção da tuberculose quanto outros tratamentos", informou o CDC.
O método mais curto "é mais provável que se complete em comparação com o regime padrão americano de nove meses de INH diários" sem supervisão de um médico, acrescentou o CDC em seu relatório semanal de morbidade.
De 5% a 10% das pessoas que contraem a infecção por 'Mycobacterium tuberculosis' desenvolvem tuberculose, no geral após um período de 6 a 18 meses quando a infecção fica latente, mas a doença pode durar décadas em algumas pessoas.
A isoniazida (INH) é o único fármaco aprovado pela FDA, a agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, para o tratamento preventivo da tuberculose latente.
Nos casos em que se acredita que a tuberculose seja de uma cepa resistente aos medicamentos, os pacientes recebem diariamente rifampicina (RIF) durante quatro meses.
O novo tratamento mais curto combina um antibiótico similar à RIF, conhecido como rifapentina (RPT), que funciona como um microbicida contra a tuberculose e é aprovado pela FDA.

domingo, 3 de abril de 2011

Tuberculose miliar

Basicamente são reconhecidos 2 tipos de tuberculose pulmonar miliar: a forma aguda e a disseminação pulmonar miliar subaguda ou crônica. A forma aguda ocorre após a invasão de grande número de organismos na corrente sangüínea determinando enfermidade grave. Em bebês e crianças maiores a forma aguda pode se dar pela disseminação a partir de um foco primário produzindo manifestações clínicas graves.
A doença pode ser bastante insidiosa e extremamente difícil de se reconhecer no adulto em especial no idoso.
A disseminação pulmonar hematogênica subaguda e crônica geralmente é assintomática. Embora tenha distribuição uniforme nos pulmões, as lesões geralmente mostram-se de tamanho variável sendo que a disseminação pulmonar também pode ser relativamente localizada, produzindo áreas de densidade arredondadas ou ovais pequenas e pouco definidas em um segmento ou lobo.

Tuberculose tratamento

O tratamento deve ser rigorosamente seguido, e não qualquer um, mas sim o apropriado com antibióticos, a tuberculose pode ser curada na maioria das pessoas. O sucesso do tratamento para tuberculose depende da cooperação entre o paciente e o médico. Tratamento para tuberculose geralmente combina vários antibióticos diferentes que são dados pode pelo menos 6 meses, algumas vezes por até 12 meses.

Infelizmente algumas pessoas com tuberculose não melhoram com tratamento porque a doença é causada por uma variedade resistente a um ou mais remédios padrões. Se isso acontecer, o médico prescreverá remédios diferentes e elevará a duração do tratamento.

Tuberculose sintomas

A temida tuberculose pulmonar é a manifestação mais comum da doença. A transmissão é feita pelo ar, através de aerossóis expelidos pela tosse, espirro ou pela própria fala. Estima-se que uma pessoas infectada, se não tratada, pode contaminar outras 15 no espaço de um ano. De acordo com as estatísticas, destas quinze, apenas uma ou duas desenvolverão sintomas. Atenção: apenas os casos sintomáticos são capazes de transmitir a doença.
O quadro típico de tuberculose pulmonar é de febre com suores e calafrios noturnos, dor no peito, tosse com expectoração, por vezes com raias de sangue, perda de apetite, prostração e emagrecimento, que chegam a 10 ou 15 kg em algumas semanas. Por ser também uma infecção pulmonar, o quadro pode lembrar o de uma pneumonia. Porém, vale lembrar que a pneumonia é uma doença mais aguda, que se desenvolve em horas/dias, a tuberculose é mais lenta, desenvolvendo-se em semanas. Alguns doentes só procuram atendimento médico 2 meses depois do início dos sintomas. Deve-se pensar sempre em tuberculose pulmonar naqueles pacientes com quadro de pneumonia que não melhoram com antibióticos comuns.
O diagnóstico da tuberculose pulmonar é feito através da história clínica, da radiografia de tórax e do exame de escarro (catarro), onde se identifica a presença do famoso bacilo de Koch.

Tuberculose - o que é ?

A tuberculose - chamada antigamente de "peste cinzenta", e conhecida também em português como tísica pulmonar ou "doença do peito" - é uma das doenças infecciosas documentadas desde mais longa data e que continua a afligir a Humanidade nos dias atuais. É causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch. Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 40.000 anos, a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium.

A tuberculose é considerada uma doença socialmente determinada, pois sua ocorrência está diretamente associada à forma como se organizam os processos de produção e de reprodução social, assim como à implementação de políticas de controle da doença. Os processos de produção e reprodução estão diretamente relacionados ao modo de viver e trabalhar do indivíduo.

A tuberculose pulmonar é a forma mais frequente e generalizada da doença. Porém, o bacilo da tuberculose pode afetar também outras áreas do nosso organismo, como, por exemplo, laringe, os ossos e as articulações, a pele (lúpus vulgar), os glânglios linfáticos (escrófulo), os intestinos, os rins e o sistema nervoso. A tuberculose miliar consiste num alastramento da infeção a diversas partes do organismo, por via sanguínea. Este tipo de tuberculose pode atingir as meninges (membranas que revestem a medula espinhal e o encéfalo) causando infecções graves denominadas de "meningite tuberculosa"